segunda-feira, 25 de maio de 2009

Poesia Satirica (Clauco Matoso)

SONETO 191 DESVIRTUADO

Mulher nenhuma foi, como Justine,
usada e abusada tantas vezes,
por monges, por bandidos, por burgueses...
Quem mais lhe chegou perto foi Pauline.

A "História de O", porém, melhor define
escravas femininas como reses
treinadas a chicote. Esses franceses!
Não há no mundo quem os recrimine!

Tratar mulher a relho é uma delícia
somente comparável ao pudim
de leite condensado, ou à carícia

da língua sobre o pênis. Quanto a mim,
sonhei que, atrás das grades da polícia,
a nata dos ladrões me trata assim...

Nenhum comentário:

Postar um comentário