1°Será que somos uma aberração coletiva apelidada de nação?Será que somos uma civilização sem amanhã?Talvez sim, talvez não.
2°Conclusão: é nosso dever ético condenar e procurar mudar, por todos os meios possíveis, regimes socioeconômicos que favoreçam a formação moral de pessoas sem consciência do que seja crueldade.
3°Nossa tola vaidade nos faz pensar, muitas vezes, que os outros, os incultos ou conservadores, podem tropeçar na própria ignorância e não saber o que dizem ou dizerem “não sei”.
4°Como fazer desse país um país tolerante, se os líderes intelectuais, empresariais, políticos etc,comportam-se como fanáticos encastelados em seitas ideológicas,sempre prestes a renunciar ao dialogo e á persuasão e a desqualificar com arrogância eu desdém a opinião do opositor?
5°“Polícia sem cidadania e sem reforma urbana é o mesmo que nada”.
6°Crime, diz-se, é com a justiça não há salvação.
7°O que é mas justo:pedir o endurecimento da punição do responsável pela morte de uma criança inocente brutalmente assassinada ou argumentar,em favor do adolescente assassino,que ele jamais teve condições de entender,por questões psicológico-sociais,que o direito á vida é uma prerrogativa de qualquer ser humano?
8°Não faria o menor gesto para condená-los á morte; não faria o menor gesto para poupá-los da morte!
9°É razão suficiente para julgarmos seu crime com indulgência, mas não é motivo para recalcar o horror que podemos sentir ao imaginar o que João Helio sofreu e o desepero alucinados pais que viram o filho ser morto com foi.
10°Designar filhos que perdem pais, qual seja, ”órfão”;não dispomos de palavra alguma para nomear o que se torna um pai ou mãe que perde o filho.
11°Implacável da morte no coração de uma vida que gostaria de não mais ser ,e,que,no entanto,é obrigada a continuar sendo.
12°Eis uma das chaves de saída: um só mundo um só povo.
13°No mundo deles - se permite-mortes de inocentes como João Helio serão lembradas, apenas, como dias de sombras que antecederam os dias de luz.
14°Será entendida a todos os brasileiros e a todos aqueles que elegerem nosso país como um bom lugar para se viver. Sonho de bobo alegre, dirão os cínicos.
15°Mas – plagiando a rústica Macabéia de Clarice Lispector -, sem esse sonho, viver serve pra quê?
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